Seus Dados à Venda? A Falácia da Monetização Individual e o Mercado do InvisívelNeste episódio do Tecnopolítica, Sérgio Amadeu falou sobre a monetização de dados e a massificação do mercado de dados pessoais. O episódio analisa a proposta das pessoas ganharem dinheiro vendendo seus próprios dados para as Big Techs ou para corretores de dados, como política pública. Sérgio Amadeu expõe as ideias de Kate Crawford, Sadowski e Zuboff sobre a proposta de que dados pessoais sejam recursos livres para a exploração econômica. Além disso, os pesquisadores denunciam a enorme assimetria de poder entre plataformas e usuários.Tudo indica que seremos incentivados a abrir mão da nossa intimidade em troca de centavos. Não é renda básica, é extração digital precarizada.Episódio imperdível. Divulgue.

Neste episódio, Sérgio Amadeu conversa com George Valença, cientista da computação e professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco. George é cientista-chefe do Instituto Alana e também coordena a equipe de inovação aberta do Tribunal de Contas de Pernambuco.Na conversa, George detalha uma série de impactos negativos que as redes e plataformas digitais têm causado às crianças. Um dos principais problemas abordados é o design de manipulação, baseado nos chamados dark patterns — técnicas desenvolvidas a partir das interfaces digitais para capturar a atenção, criar necessidades artificiais e, muitas vezes, enganar, coagir ou induzir comportamentos.George também comenta sobre diversas iniciativas voltadas à ampliação do design ético e à regulação do uso das redes digitais por crianças. Ele coordena o grupo de pesquisa Aspas, que pode ser acessado pelo link: https://grupoaspas.com/Ajude a divulgar esse episódio que está imperdível!

Neste episódio do Tecnopolítica, Sergio Amadeu conversou com a diretora e fundadora do C-PARTES de Rondônia, Wil Guilherme, e com Bianca Galvão, vice-diretora da mesma entidade, sobre a luta pelos direitos socioambientais nas diversas Amazônias.O coletivo C-PARTES é comprometido com a promoção da cultura, tecnologia e dos direitos humanos em Rondônia, e também integra a Coalizão Tecnopolítica Pan-Amazônica. Em 2024, o C-PARTES organizou a CryptoBera, em Porto Velho — um evento voltado à disseminação de práticas de proteção de dados, segurança digital e criptografia para a defesa de direitos.Neste episódio, a conversa girou em torno da grande diversidade amazônica e das lutas socioambientais e por direitos humanos na região. O C-PARTES é uma das vozes da Amazônia que reivindicam a ampliação da participação das populações amazônidas nos processos decisórios da Internet e nas políticas que afetam a região.

Nesse episódio do Tecnopolítica, Sérgio Amadeu conversou com Jose Vital, publicitário, e José Eduardo, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, repesentantes da Frente IA com Direitos Sociais que reune sindicalistas e lideranças das universidades e da sociedade civil do Ceará. A iniciativa surgiu a partir da realização da I Conferência Inteligência Artificial, Sindicatos e a Luta por Direitos, em 2024, que aconteceu durante seis dias de eventos sendo três em Fortaleza e três no interior: Redenção, Juazeiro do Norte e Sobral. Mais de 800 participantes presenciais, além da transmissão ao vivo pelas redes sociais. A iniciativa pretende se ampliar para todo o país. A Frente quer a regulação da IA para beneficiar os trabalhadores, evitar discriminação, viéses e precarização do trabalho, bem como, luta pela soberania digital. A conversa avançou para a convocação da Conferência Nacional de IA com Direitos Sociais, que ocorrerá dia 3 de outubro, na UFABC, em São Bernardo do Campo. Para obter mais informações acesse https://frenteiacomdireitossociais.com.br/ . Participe.

Neste episódio do Tecnopolítica, Sérgio Amadeu conversou com Flávia Lefèvre, advogada especializada em telecomunicações, sobre os riscos que ameaçam a governança da internet no Brasil. Recentemente, a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) revogou a Norma 4, que separava as telecomunicações dos serviços de internet — uma medida importante, uma vez que a rede digital não se limita à sua infraestrutura física. Neste debate esclarecedor, os participantes discutiram os interesses econômicos das grandes operadoras de telecomunicações, que buscam acabar com a neutralidade da rede para criar novos modelos de negócios. Essas mudanças podem encarecer o acesso à internet, violar direitos e concentrar ainda mais dados e poder econômico nas mãos de poucas empresas. Por trás dessas disputas, está o capital financeiro, que visa eliminar a possibilidade de direitos digitais. Mobilize-se.